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15 janeiro 2007

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Paragem
ROGERIO SANTOS

Tenho os olhos cheios de verde
De imaginar densa mata
Lindos montes e campinas
E um leve frescor de cascata

Tenho os olhos cheios de verde
Roubados de um lindo vestido
Um sol numa tarde chuvosa
Num recanto interior

Os olhos são postos à sombra
Da involuntária paragem
Onde muito se resguardam
Das marcas desapegadas

O verde e um corte no tempo
Pariram uma borboleta
Num balé imaginário
Fazendo da mente um pomar

2 comentários:

Rayanne disse...

Um pomar de lindos frutos
e perfumes leves
que acabaram por me chegar.

Adorei!

***Estrelas***

pituco disse...

só onomatopeias vertem da minha boca...sem palavras...muito lindo,signore!...parabéns...namaste