Visualizações

20 maio 2018

570




Premente
ROGERIO SANTOS

para o seio do desvelo
nem os meus olhos pisco
velo o teu corpo, corisco
quero tuas mãos espalmadas

nas linhas, minhas estradas
nos sete buracos da face
os plugues sublimes da arte
de te amar solenemente

entrego meu corpo premente
e ofereço-me morada
para deleite e jornada
sangue e carne, cerne e pelo

/