(Foto: Rogerio Santos )Mar de Amor
Letra: Rogerio Santos
Música: Floriano Villaça
Na beira de um mar de amor
Melhor é saber contemplar
Esquecer a pressa e admirar
Melhor que dizer é calar
Melhor se perder na paisagem
Na beira de um mar de amor
É preciso ter coragem
O mar convida a viagem
Farol revela uma imagem
Morena, com seu alguidar
Na beira de um mar de amor
Não há pedras nem rochedos
O mar acalmando os medos
Esconde bem seus segredos
Num convite a velejar
Na beira de um mar de amor
Depois de passado algum tempo
As velas tremulam no vento
E o barco do sentimento
Prepara sua cabotagem
Na beira de um mar de amor
A areia não gruda na pele
A saliva turva não repele
A espuma talvez revele
O gosto do sal a provar
Na beira de um mar de amor
Perigoso é ser tragado
Por um olhar enamorado
Há sereia em seu reinado
Fazendo a pele enrugar
Na beira de um mar de amor
Sabor de fruta madura
Beleza de rara candura
Água bate até que fura
Lambendo o que era miragem
Na beira de um mar de amor
Há lenda de muito naufrágio
Quase sempre o mesmo adágio
É pagar esse pedágio
Limite para mergulhar
Na beira de um mar de amor
A estória encontra o destino
O homem virando menino
Segue firme em desatino
Sem medo de se afogar
2 comentários:
Gordinho, eu prometo que no dia que tiver uma boa gravação, eu posto.
Infelizmente ainda não tenho.
Beijos
Lírico,signore...desconhecia a faceta mais formal do poeta.Parabéns...namaste
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