
Réquiem
ROGERIO SANTOS
um lápis e um segredo
represam um poema
evocam adagas
de géiser-panema
catarro na boca
estrofe latente
um lapso e um desejo
omitem um poema
efunde pelo corpo
febril alarido
ciclone de foice
faz grito no poente
na sombra se cala
o pássaro fonema
a lápide serena
remonta um poema
2 comentários:
Você como sempre de mãos dadas com as musas, caro Rogério.
Faz bem...faz muito bem!
Parabéns pelos versos instigantes, que dão regozijo à leitura.
Abraço do
Carlos
signore,
repeteco piramidal...
a gênisis em estado bruto desse poema continua postada lá na orkut...rs!
curti pacas as reavaliações...
abraçsonoros
namaste
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