(essa já nasceu canção)
Bicho-da-Seda
ROGERIO SANTOS
hoje eu sei (não sei, pensei) é dia feriado
aquela saudade bateu
é quando eu me himalaio
incontinente porém poente espraio
por quanto oriente no breu um verso entalho
vem das alturas do muro Pequim
deuses que sabem não sabem de mim
rondam os pirineus e os apeninos
guardam olhares que vi e no free
mundo de metros
mundos e fundos
mundo teco teleco teco
do muro de Berlim
leva-te leve uma ave avião
leve te leva em qualquer direção
diz oriente e me queimo qual fósforo
livre docente em carência no trópico
leva-te leve uma ave avião
leve te leva em qualquer direção
diz oriente e me queimo qual fósforo
bicho-da-seda no estreito de Bósforo
traz seu casulo pra perto de mim
2 comentários:
Estreitos, Gibraltar e Bósforo. Sempre maravilhosas suas letras... poesias-músicas... Quero ouvi-la em breve!
beijos da Tia, amigo!
"é quando eu me himalaio
incontinente porém poente espraio"
Criativo e sonoro...
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