Freguesia do Ó (2)
ROGERIO SANTOS
o silêncio da manhã
de um domingo de sol
é poesia no céu
da freguesia do ó
a cidade matou
a contemplação
e nos entupiu
de barulhos
mas o sino da igreja
de sons ancestrais
insiste em cobrar
quem se distrai
na sina dos edifícios
a geometria do olhar
um passo adiante
sem sair do lugar
na rua de baixo
ainda mora a menina
que arrasa o quarteirão
com seus "erres"
a cidade
manda mensagens
que não entendo bem
- sou mais do interior -
um cheiro de café
interrompe o despertar
adormeço e sigo
com última estrela que se vai
/
o silêncio da manhã
de um domingo de sol
é poesia no céu
da freguesia do ó
a cidade matou
a contemplação
e nos entupiu
de barulhos
mas o sino da igreja
de sons ancestrais
insiste em cobrar
quem se distrai
na sina dos edifícios
a geometria do olhar
um passo adiante
sem sair do lugar
na rua de baixo
ainda mora a menina
que arrasa o quarteirão
com seus "erres"
a cidade
manda mensagens
que não entendo bem
- sou mais do interior -
um cheiro de café
interrompe o despertar
adormeço e sigo
com última estrela que se vai
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