
Gota
ROGERIO SANTOS
em serena aridez
um poema se esconde
onde verte uma lágrima
aflora uma fonte
e é fogo nas ventas da noite
que a lua se cansa
que o dia se apronte
de sal viuvez
o trilho atira na tez
a nave aclive na fronte
e eu falo que é bom
de tão bom outra vez
no copo um litro não dito
um quisto não calo não vítreo
avenca poema horizonte
na vela da gota
um Nilo se Fez
13 comentários:
Pôxa, que bonito este...o final é sonoríssimo.
signore,
os primeiros versos são reveladores...rs
todo poema se segue com sede de uma gota...piramidal
e sons pra tudo qto se faz sentido.
abraçsonoros e saudosos
namaste
Esse pede música mesmo! muito bom Rogèrio!
Bélo! Que bom que me chamou...só assim pude me deliciar com esses versos que tem tons de Milton, voz de veludo e coração de Bandeira...
Alma Rogeriana meeeesmo.
Prometo sempre voltar!
Beeeijo e bote tudo isso no caldeirão, no violão, que a canção já vem vindo e nós queremos cantar...
Poema de gente grande!
Poema maravilhoso, como todos os que a sua inspiração nos trás. Adorei! Beijos, Rô!
que vergonha...rs corrigindo: Poema maravilhoso, como todos os que a sua inspiração nos traz. (só pra ler de novo e postar duas vezes...rs) Beijos!
Vi... isso não foi erro, foi um ato falhozinho...hehehe
Coach !!!
hehehehe
Muito lindo Rogério, como sempre, vc fazendo "Arte", como dia o Guca: de gente grande, rs..abraço
Que bonito Rogerio, "onde verte uma lágrima
aflora uma fonte"
Essa parte já vale o poema, bonito mesmo.
E tudo começou com apenas uma gota!!!
Beijos
O orvalho na folha ainda não secou...
Que coisa mais linda!!!
Quando li os primeiros versos viajei!!!
bjs
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