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31 agosto 2006

56


( Postagem comemorativa de 1 ano do blog )

Aniversário
ROGERIO SANTOS

um
sonho
tem
ene
fatias
e
quanto
mais
se
divide
mais
cresce
e
alimenta

30 agosto 2006

55


Gim Tônica
ROGERIO SANTOS

por
entre
palavras
cítricas
desfio
meu
cinísmo

letras e
sílabas
dando a
tônica
para o
meu
gim

19 agosto 2006

54



Niterói
ROGERIO SANTOS

Contemplação
Pede equilíbrio
Navegação
Força de vento
No coração

Seguir a linha
Desse horizonte
Na própria mão
Nesse silêncio
Criar seu som

Água escondida
As vezes dói
Por toda lida
Ser negativo
Ser Niterói

Criando pontes
Pelo sentido
Pela aventura
Pelo sorriso
As vezes doí

Lançar olhares
Indecifráveis
Embarcações
Encouraçados
Por quem se foi

A moça impune
Solenemente
Vê pela frente
Um mar de sonhos
Por navegar

Esse horizonte
Tal como espelho
Tal como berço
Não nega amores
Braço-de-mar

13 agosto 2006

53




Visconde de Mauá
ROGERIO SANTOS

Via Láctea.
Iridescente
Sorriso
Cadente
Onde
Navego
Discreto
Existir.

Delírio
Etéreo.

Mandala
Abstrata.
Universo
Abissal.

10 agosto 2006

52


( Musicado em 17/08/06 )
Ouça aqui na voz do Pituco

Torresmo na Madruga
LETRA: ROGERIO SANTOS
MÚSICA: TONY "PITUCO" FREITAS

Andando em Santa Cecília
Entre
os bordéis e a Santa Casa
Deu coceira na virilha
Só de lembrar onde estava

O metrô tava fechado
E caminhar até a República
Pra pegar o Morro Grande
Desviando dessa fauna?

Madrugada paulistana
Nevoeiro de outono
A fome que me abraçava
Aumentava o abandono

Lembrei do pernil do Estadão
Perto da Maria Paula
Mas era dura a missão
E meu dinheiro não dava

Lembrei do Café São Paulo
Onde às vezes encho a lata
Discutindo futebol
Com amigos de bravata

Mas essa é uma outra estória
E o Café tava encerrado
Mas por sorte ou por azar
Havia o boteco ao lado

Esse sempre nos salvara
Nas madrugadas perdidas
Quando o Café nos faltava
O velho "pé-sujo" acudia

Ali eu era de casa
Ali eu pagava fiado
Com ágio de trinta por cento
Mas era super bem tratado

Arrisquei um torresminho
Da mesma velha vitrine
Onde passou alguns dias
Aguardando o corajoso

Depois da pinga de trinta
E de trocar o meu chequinho
Acordei na enfermaria
Glicosando meu venoso

07 agosto 2006

51


( poema sobre trabalho de Mayra Azzi )

R.G.(ene)
ROGERIO SANTOS

o
azul
da
aura
crava
na
alma
a
rubrica

na
cor
que
pinta
a
primeira
impressão
é
que
fica

50


( A primeira dança - Maria Fernanda Filardi Ferreira )

Valsa Etérea
Letra: Rogerio Santos
Música: Floriano Villaça


Vem
Vamos dançar

Em serenata
Cada passo
Que criei
Em ti

Vem
Vamos dançar

Mais uma valsa
Nossa taça derrubei
Em desespero eu vi
No chão

Que tudo é fim

Cacos de Paixão
Vis

Mas recriei
Nossa
canção
Etérea
sensação
Dançamos num salão

Chão

Tolo
De girar
Vou cambaleando

Cada passo que vier
É valsa por ti