Visualizações

03 junho 2010

276

(essa já nasceu canção)

Bicho-da-Seda
ROGERIO SANTOS

hoje eu sei (não sei, pensei) é dia feriado
aquela saudade bateu
é quando eu me himalaio
incontinente porém poente espraio
por quanto oriente no breu um verso entalho

vem das alturas do muro Pequim
deuses que sabem não sabem de mim
rondam os pirineus e os apeninos
guardam olhares que vi e no free

mundo de metros
mundos e fundos
mundo teco teleco teco
do muro de Berlim

leva-te leve uma ave avião
leve te leva em qualquer direção
diz oriente e me queimo qual fósforo
livre docente em carência no trópico

leva-te leve uma ave avião
leve te leva em qualquer direção
diz oriente e me queimo qual fósforo
bicho-da-seda no estreito de Bósforo

traz seu casulo pra perto de mim

2 comentários:

Virginia Finzetto disse...

Estreitos, Gibraltar e Bósforo. Sempre maravilhosas suas letras... poesias-músicas... Quero ouvi-la em breve!
beijos da Tia, amigo!

Renata de Aragão Lopes disse...

"é quando eu me himalaio
incontinente porém poente espraio"

Criativo e sonoro...