Oficina
ROGERIO SANTOS
na linha do limite do que vejo
do que pinta de soslaio de lampejo
ponho de pé um ovo e um bobo
para além da cortina a semântica
para o bem da caneta minha Atlântida
apronto mergulhos atabalhoados
na piscina dos delírios elevados
e respiro um olhar se volto à tona
o mar possível da lucidez é a cama
meu peito oficina de páginas e dramas
Nenhum comentário:
Postar um comentário