O
ciclo
ROGERIO SANTOS
por um instante a rede
recebe o meu olhar
e a sede, e a sede, e a sede
por um instante o medo
ascende o meu penar
e é cedo, e é cedo, e é cedo
por um instante o açoite
inventa um mergulhar
e é noite, e é noite, e é noite
por um instante o denso
invade o meu lugar
intenso, intenso, intenso
por um instante o mundo
estanca sem girar
e é fundo, e é fundo, e é fundo
por um instante o vício
desiste de abraçar
de início, de início, de início
por um instante o ciclo
encontra o meu trilhar
oblíquo, oblíquo, oblíquo
ROGERIO SANTOS
por um instante a rede
recebe o meu olhar
e a sede, e a sede, e a sede
por um instante o medo
ascende o meu penar
e é cedo, e é cedo, e é cedo
por um instante o açoite
inventa um mergulhar
e é noite, e é noite, e é noite
por um instante o denso
invade o meu lugar
intenso, intenso, intenso
por um instante o mundo
estanca sem girar
e é fundo, e é fundo, e é fundo
por um instante o vício
desiste de abraçar
de início, de início, de início
por um instante o ciclo
encontra o meu trilhar
oblíquo, oblíquo, oblíquo
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