Resedá
Melodia: ANNA PAES
Letra: ROGERIO SANTOS
Entre as ladeiras da cidade ela se pôs
O olhar levando o que já foi desse lugar
No céu o mesmo azul reconheceu
Um suspiro feito o seu
Caiu do pé de resedá
Outras paredes
Outros pássaros no ar
As novidades que vieram pra ficar
Um arranha-céu que arranha a alma
Um fim de tarde que chegou
Antes do luar
Ah! Que lindas noites memoráveis
Uma, nem, duas talvez, três era pouco
Meu canto atravessando a madrugada
De déu em déu, bar em bar,
Coisa boa relembrar
Lágrimas nos olhos que me escolhem
Sabem bem como sonhei em te encontrar
Pra dizer o que não disse - do amor -
Pra caminhar enrolado em teus cabelos,
Feito flor de resedá.
Quantas vertigens a vaidade nos impõe
Se desatentos embarcamos sem pensar
Descaso é caminho pra descer
Faz a gente se perder
É pirambeira e despencar
Mas chega o tempo de buscar o que ficou
E a saudade é uma ladeira pra encarar
Quando falta perna e vem a conta
O tempo passa, o amor se foi
Nada vai voltar
Tempo de regar meu pé de resedá
Fazer um coração
Nele declarar o amor que eu sinto por você
Dele recolher um novo choro canção
Gente que não chora não merece compaixão
Entrego aqui esse meu canto
Feito em forma de oração
Pra de vez fazer valer
O encontro desse conto em desencontro
Pra também pedir perdão
Entre as ladeiras da cidade ela se pôs
O olhar levando o que já foi desse lugar
No céu o mesmo azul reconheceu
Um suspiro feito o seu
Caiu do pé de Resedá
Outras paredes
Outros pássaros no ar
As novidades que vieram pra ficar
Um arranha-céu me arranha a alma
O tempo passa, o amor se foi
Nada vai voltar
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