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28 março 2006

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Tragar e Trazer
ROGERIO SANTOS

Trago num cesto
palavras
e treze letras
avulsas

Trago no sexto
sentido
os doces segredos
da nuca

Trago um bom pesto
picante
um vinho verde
frisante

Trago um charuto
cubano
autêntico
camarada

Trago Hennessy
duas taças
e fondeu de
chocolate

Trago verdades
mutantes
nos verbos
remanescentes

Um comentário:

Anônimo disse...

Rogério, amei! Adoro este teu poema (e o do post abaixo, que reconheci, reestilizado), adoro tudo,como de praxe, que tem a tua marca...tatuagem. Amei tuas palavras para o livro, delicadas naus, inventários da tua poesiamizade, e que estarão sempre comigo... Te adoro, enfim! Beijo forte, Aninha