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30 junho 2007

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H2O
ROGERIO SANTOS

bebo-te em demasia
num gole violento
sedento
na ressaca do dia

escorres
pelo canto da boca
hidratas a garganta
em quase asfixia

estancas o tempo
unguento
mareias o leito
num brinde à orgia

não cabe ferrolho
alimento
antídoto catavento
por detrás da gelosia

Um comentário:

pituco disse...

Rogério,
o volume de água sobre o planeta é sempre o mesmo?...aonde se produz mais água pra humanidade que cresce, beber?

abraçsonoros
namaste