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07 setembro 2007

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Na tua porta
ROGERIO SANTOS

tudo é mistério
nesse teu jeito
sempre deflete
tudo que penso
abafa um grito
nos quatro cantos
não deixa frestas
na tua porta
nem há escada
para a sacada
nem um caminho
para os teus olhos
de tua língua
nas madrugadas
de quando falo
aos quatro ventos
do meu amor
trocado em versos
é como fosse
sangrar de morte
em toda língua
que não falamos
que não beijamos
por todo lado
ensandecido
quarto de lua
que já não tenho
lado de dentro
evaporado
por todo poro
por onde choro
ejaculado

3 comentários:

Carlos Henrique Leiros disse...

Eis um poema de urgência...
de versos reiterados, que confirmam uma espécie de ebulição criativa, de borbulhar ascendendo à palavra!
Palavra que nunca cessa!
Abraços ao poeta.
Carlos

Anônimo disse...

Sou novo nestas lides ...

Aqui deixo o convite para que visitem o meu espaço .

"Ao lado de fortes cavaleiros eu seguia
Terras de mil cores nós ia-mos conquistar"

Bom fim de semana .

Anônimo disse...

Caro Rogério,
Enviei hoje, em música e letra, "Tua Porta" para o Maestro Gilson Peranzzetta ler/ouvir!
Abs,
Ivan (ivanmarkx@gmail.com)