Pescador
ROGERIO SANTOS
como iscas
quando pesco
no intenso mar
o fitoplâncton
e tudo é questão
as vezes
e em dias banais, banais vocábulos
encho meu puçá
com belos
que minha aldeia banqueteia
A poesia é o sobretudo que me cobre. O lado de dentro e o lado de fora. Folha de cima é o nome das terras que eram cultivadas por antepassados de minha família paterna. Da mesma maneira, escrever, colocar minhas idéias viagens e experiências no papel ou armazená-las num sítio, é voltar ao cultivo de raízes das quais sou fiél depositário.
como iscas
quando pesco
no intenso mar
o fitoplâncton
e tudo é questão
as vezes
e em dias banais, banais vocábulos
encho meu puçá
com belos
que minha aldeia banqueteia
Um comentário:
Bela imagem e poema Rogério. Gostei do seu blog. Visite também o meu: www.brendamars.wordpress.com e veja o vídeo que fizemos "Anu Era um Livro" com produção do Prôa do Alma de Poeta. Um abraço com saudações poéticas...
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