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23 setembro 2009

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Retina teia
ROGERIO SANTOS

quem foi que disse
esse estilhaço de palavra
de quando um traço
de abraço não deixa mágoa
por conta disso
na réplica imaginária
tributo da mesma paga
fomento navega a fala

por conta e risco
disparo retina teia
é quando o tanto
da fome define a ceia
um pouco disso
te engole sábia palavra
que chama penetra carne
unguento matura a cala

a dor da sorte
é a palavra no silêncio
quem sabe o norte
na língua dos horizontes
se anteontem
a cisma media o tempo
na rima da tua boca
verbalizo o fragmento

7 comentários:

Lilia Maria disse...

Uau!!!
A R R A S O U !!!
... é quando o tanto da fome define a ceia...
Um velho ditado revigorado,vestido e travestido de novas cores. Só um poeta com maestria ousaria redesenhar o que o dito popular consagrou.
Parabéns!

pituco disse...

signore,poema de gente grande...rs

ainda não o abstraí...tô em fase de crescimento, mas chego lá!

abraçsons pacíficos
post scriptum: tem postagem nova mencionando ôcê lá no meu blog.

As Mina disse...

Lindo! Liindo!! Merece uma bela canção..

Virginia Finzetto disse...

Faço coro com As Mina...

Virginia Finzetto disse...

PEROPEI AQUI TAMBÉM!

Guca Domenico disse...

Esfíngico!

Paola Caumo disse...

Oi Rogério!
Que delícias tuas poesias. Amei!
Tou te linkando no meu blog.
Paola