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09 dezembro 2010

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Terra da Luz
ROGERIO SANTOS
 
sinto um cheiro de lenha
no finalzinho da tarde
umas montanhas ao longe
o vento na copa das árvores
gosto de pó quando o carro passa
e a noite que vai chegando
enquanto a gente caminha
eu e ela de mãos dadas
traçando passos e planos
pelas margens do Rio Preto
ao fundo o canto das águas
nosso olhar virando lembrança
se transformando em saudade
mais tarde um queijo e um vinho
café e compota de tomate
e tem tanta gente que nem desconfia
onde mora a felicidade...

5 comentários:

pituco disse...

signore,

tô devendo visita mais atenta acá...hoje pensei em fazê-la...contudo, o sono me abate com um nocaute daqueles...deixo, de qualquer maneira, um abraço sonoro ao amigo poeta...

volto depois
abraçsons

rogerio santos disse...

Signore... Esse rincão tranquilo, tu sabes, é tua casa.
Seja sempre benvenido.

May Pasquetti disse...

Foi escrito em Gramado isso? haha

Adorei o poema!
Saudades docê!

Beijos querido!!

L. Rafael Nolli disse...

Bom reler esse belo poema, Rogério!
Abraços!

rogerio santos disse...

May... voltei para reler esse texto e, antes tarde do que nunca...respondo: foi escrito em mim... por Visconde de Mauá, no Rio... lugar que carrego no peito...