Entremeio
ROGERIO SANTOS
os sons, os sonhos, os sinos, as sinas, as somas, as sílabas, os sinais.
tudo o que sibila alça voo rompe o teto da cabeça que reluz e é ouro,
tudo vaticina que alucina, e aterriza sobre o tempo, sobe e desce, agoniza e não.
nada quer saber de ter sentido, verbo é sexy, é sexo, cama e comprimido.
quer o sono do após ou quase, aquele momento em que o nexo é o instante
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