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19 janeiro 2006

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Ensaio sobre a linguagem

ROGERIO SANTOS

Não chores por alguém que não te lê
Embora possa ser desses amores
E mesmo num sorriso que não dê
Espalhe tuas frases pelos ares

E quando num delírio, sem querer
Ensina-me a sonhar com catedrais
Ou quando claramente faça ver
Recado posto em letras garrafais

Nem mesmo nessa língua de você
Estrelas vão brilhar em esperanto
Por simples que se possa parecer
São flores semeadas noutro campo

A vida rodopia e não se crê
Que somos conduzidos nesse baile
E a cor da melodia não se vê
Como te leria, fosse em braille

3 comentários:

Anônimo disse...

Falando em como palavras e gestos podem ser desentendidos, aí vai uma contribuição.

O In Verso

E assim,,
a cada declaração
um incomodo,
e a cada manifesto
um silêncio.
Para cada saudade
um desencontro,
para cada olhar
um desvio.
Para cada toque
o tesão,
mas a cada entrega
a culpa.
E assim
para o querer
o enfado
para a compreensão
a impaciência.
Na gentileza, a fraqueza.
Na dúvida, a partida.
E assim
para a aventura de se dar
a segurança da solidão.
Para o risco de amar
o medo dizendo não.

David

Anônimo disse...

Falando em como palavras e gestos podem ser desentendidos, aí vai uma contribuição.

O In Verso

E assim,,
a cada declaração
um incomodo,
e a cada manifesto
um silêncio.
Para cada saudade
um desencontro,
para cada olhar
um desvio.
Para cada toque
o tesão,
mas a cada entrega
a culpa.
E assim
para o querer
o enfado
para a compreensão
a impaciência.
Na gentileza, a fraqueza.
Na dúvida, a partida.
E assim
para a aventura de se dar
a segurança da solidão.
Para o risco de amar
o medo dizendo não.

David

Anônimo disse...

Rogério,

Ainda mais admirada deste teu dom de traduzir em palavras o que é sentimento e em poesia,...um momento!

Beijinhos desta tua sempre fã.