
Foto: Casa dos Prados, colhida na página do ORKUT do compositor Flávio Henrique
Casa dos Prados
ROGERIO SANTOS
Quero uma casa
Com varandinha
Cheiro de mato
Pelas manhãs
Quero uma casa
Cheia de verde
Com primavera
Pelos quintais
Quero uma casa
Feita de sonho
De onde veja
Meus horizontes
Quero uma casa
Cheia de amigos
Que seja abrigo
Que seja ponte
Quero uma casa
Que cheire a bolo
Que tenha rede
Que eu sinta a chuva
Quero uma casa
Morada simples
Com muito alpiste
Prá passarada
Quero essa casa
Com tanto amor
Que mesmo mudo
Eu lhe diga tudo
2 comentários:
Rogério,no plano material,coincidentemente,eu tenho essa casa, aí no Brasil.Ela abriga tudo que mencionas mais uma família distante...curioso,que quando faço lembrança dela,consigo sentir o aroma do café tirado na hora com o bolo-de-fubá misturados com o cheiro da terra molhada e o som dos pássaros...tão real quanto a tua poesia...(Pituco)namaste
Oi Rogério, quanto tempo! Saudades de Jeri. Adorei seu poema, voltei ao passado com suas palavras, isso faz bem a alma.
Beijos,
Cláudia Ferro
Postar um comentário