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06 julho 2006

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Rodosentimento
ROGERIO SANTOS

coração pneu de carro
desvia dos sobressaltos
resiste derrapa na curva
machuca se cai no buraco
altivo se roda alinhado
é rei conduzindo vassalo
até que a morte os separe
até que termine furado

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito bem sacado, Rogério!!

Beijo e vou continuar lendo seu blog ;-)

valéria tarelho disse...

incrível o poema que você conseguiu abstrair dessa fotografia. parabéns mesmo, estou gostando de ver tanta versatilidade!

Anônimo disse...

Poeta, teu pneu é poesia...o meu, é gordura localizada...amplexos...Pituco,namaste

Chris Herrmann disse...

Rogério, o seu poema parece música, daquelas que pegam imediatamente e não "no tranco", rs. Adorei e comentei também no blog POEMA DIA. Sensacional!!