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17 julho 2007

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Areado
ROGERIO SANTOS

Todos os dias
Sentinela do sol
Abria as janelas
Rotina de rito
Respiração

Cabelos molhados
Captava música
Centelha de vento
Explosão de luzes
Respiração

Morava no todo
No tempo pairava
Fazendo-se teto
Erguendo-se fruto
Sonhando-se chão

Todos os dias
Pés de semente
Banhava-se sempre
De areia, onda
E contemplação



Um comentário:

flaviooffer disse...

A poesia é isso!
Uma busca incessante do lúdico, do imaginário firmando os pés na realidade... fazendo assim uma releitura da vida.
Abraços.
paz e literatura sempre!