
Reforma
ROGERIO SANTOS
em casa sou asa
em caso que eleja
peleja e litígio
inseto de frutas
quintal de palavras
sou lavra de larvas
minhocas, lampejos
prego percevejos
martelo de letras
ampulheta, paráfrase
parafuso difuso
alicate abacate
sabor enjambrado
por sal e açucar
extraio das sobras
de sombras profusas
a seiva do novo
reciclo o telhado
espatifo as vigas
e me recolho lenha
5 comentários:
boa semana para você, querido!
beijos
MM.
meu caro Rogério;
Seu poema exprime a perfeita cadência das palavras, expressas sob martelo e cunha, em contínuo labor e engenho.
Do jeito dos artesãos!
Um forte abraço do
Carlos
Rogeriones,
Cheguei aqui através do blog da MM, ou Monica Montone, amiga internauta também.
Ir pra bento Gonçalves deve ser legal demais, sempre marco e não vou.
Desta vez causa nobre.
abraço,
Fredão
Belo trabalho, Rogerio. Parabéns!
É mesmo? Cara, deve ser sincronicidade poética. Valeu! Aliás, posso colocar um link do seu blog lá no meu? É a reciprocidade ajudando a sincronicidade... rs!
Abraço!
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