
Pontevedra
ROGERIO SANTOS
(para a música "Pontevedra" de Chico Pinheiro)
"feixes, fontes, rías, montes,
vinhas, flores, conchas, cores,
sopram notas improváveis..."
herança sempre carreguei
despir os pés
para tocar com meu olhar
meus dedos quanto calejei
viaja o violão
e numa escala faz o canto derramar
um brinde, uma queimada
e vou ouvir gaita ao luar
tantos passos que já caminhei
o sangue converteu
por entre artérias temporais
em marcas, e me tatuei
a ponte - Pontevedra - atravessei
com meus acordes ancestrais
no filho que partiu
habita o som desse lugar
nos pincéis tons de contemplação
tintas de amor e adoração
pintam na canção
um brinde, uma queimada
e vou ouvir gaita ao luar
tantos passos que já caminhei
o sangue converteu
por entre artérias temporais
em marcas, e me tatuei
a ponte - Pontevedra - atravessei
com meus acordes ancestrais
no filho que partiu
habita o som desse lugar
no encanto desse encontro
me perder
e me perder
pra te encontrar
2 comentários:
Belo, que herança boa essa, não?
Um brinde ao seu talento, ao seu parceiro de carteado (ruim pra dedéu) e à nossa alegria!! Futebol deixemos de lado...humpt.
Rô, que bonito isso! E de onde é essa foto? bj Vi
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