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07 novembro 2008

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Pontevedra
ROGERIO SANTOS
(para a música "Pontevedra" de Chico Pinheiro)

"feixes, fontes, rías, montes,
vinhas, flores, conchas, cores,
sopram notas improváveis..."

herança sempre carreguei
despir os pés
para tocar com meu olhar
meus dedos quanto calejei
viaja o violão
e numa escala faz o canto derramar

um brinde, uma queimada
e vou ouvir gaita ao luar

tantos passos que já caminhei
o sangue converteu
por entre artérias temporais
em marcas, e me tatuei
a ponte - Pontevedra - atravessei
com meus acordes ancestrais

no filho que partiu
habita o som desse lugar

nos pincéis tons de contemplação
tintas de amor e adoração
pintam na canção

um brinde, uma queimada
e vou ouvir gaita ao luar

tantos passos que já caminhei
o sangue converteu
por entre artérias temporais
em marcas, e me tatuei
a ponte - Pontevedra - atravessei
com meus acordes ancestrais

no filho que partiu
habita o som desse lugar

no encanto desse encontro
me perder
e me perder
pra te encontrar

2 comentários:

Anônimo disse...

Belo, que herança boa essa, não?
Um brinde ao seu talento, ao seu parceiro de carteado (ruim pra dedéu) e à nossa alegria!! Futebol deixemos de lado...humpt.

Unknown disse...

Rô, que bonito isso! E de onde é essa foto? bj Vi