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19 fevereiro 2009

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Engenho
ROGERIO SANTOS

há poesia nas raias do silêncio
dona se fingindo de morta
agindo como quem não está
ausente como quem não é
porque a poesia bem sabe
que nunca, mas nunca se sabe
quando um intrometido poeta
romperá o limite do óbvio

4 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...

um poeta nunca é óbvio,nem foi o seu desfecho...adorei!

Beatriz disse...

O poeta sempre avança sem cessar além de si mesmo. E cai, e a cada passo é sempre outro nele mesmo. Como ser óbvio?

André Ulle disse...

"há poesia nas raias do silêncio"

fera!

Raquel Abrantes disse...

Olá, Rogério!

Adorei a poesia... coisa de quem rompe o limite do óbvio.

Muito legal o blog.

Porque a poesia bem sabe que nunca, mas nunca se sabe...