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28 fevereiro 2010

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Entre Sóis
ROGERIO SANTOS

cabelos ruivos tua tez teu escudo
por onde a sorte dos olhos mergulho
quando entre sardas centelhas saltitam
por onde meus apelos atrelo e navego
por quem faminta minha boca saliva
quando me prendo e estendo por um fio sincero
de ondas salgadas no mar calmo do tempo
de conchas e pomares de luares que invento
de sonhares surreais de matizes que desvelo
que revejo e velejo quando me teço desnudo
entre sóis e lençois dos fátuos faróis de tu cielo

4 comentários:

Flavia Melissa disse...

"de conchas e pomares de luares que invento"...

ah, me senti colorida lendo isso...
sinto falta e te devo p pao na chapa. até assumi isso publicamente lá no blog, rs!

beijosss

Virginia Finzetto disse...

essa foi quase pra mim...rs

ROBERTO JR disse...

Nossa, isso é lindo demais... E eu que sou doido por uma ruiva (por onde a sorte dos olhos mewrgulham, quando entre sardas centelhas saltitam)...

d'Angelo disse...

"Entre sóis e lençóis dos fátuos faróis de tu cielo". As ruivas são inesquecíveis, esse poema também.