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20 janeiro 2011

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(Foto: Paloma Lopes - Chapada Diamantina)

Calanguim
ROGERIO SANTOS

...cala calango, cala...

já que leu meu pensamento
não entregue minha fala
que eu não te levo na mala
nem a troco de oferenda
seja flor de qualquer senda
e assim firmamos um trato

as paredes tem ouvidos
toda alma tem sua fenda
por onde a lágrima brota
grita, cisca, vaza, molha
seja em véu de cachoeira
seja em lento conta gotas


7 comentários:

Sidnei Olivio disse...

Rogério, muito bom o poema do calango. Posso publicar no meu blog (regnanaturae)? Abraço.

rogerio santos disse...

Opa... fiquei à vontade Sidnei..
Grande Abraço Amigo !

Sidnei Olivio disse...

Obrigado, meu caro. Amanhã estará lá, com os devidos créditos e link desse seu blog maravilhoso. Abração.

rogerio santos disse...

Sidnei, obrigado pelo comentário generoso, rapaz !
Abração

Sidnei Olivio disse...

Rogério, já está lá no http://regnanaturae.blogspot.com
obrigado, amigo. Abraço.

rogerio santos disse...

Pô rapaz... que orgulho !
Vou dar um bico já !!
rsrs

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Uma beleza, poema brasileiro de tirar o fôlego!!!!Parabéns