(Foto: Paloma Lopes - Chapada Diamantina)
Calanguim
ROGERIO SANTOS
...cala calango, cala...
já que leu meu pensamento
não entregue minha fala
que eu não te levo na mala
nem a troco de oferenda
seja flor de qualquer senda
e assim firmamos um trato
as paredes tem ouvidos
toda alma tem sua fenda
por onde a lágrima brota
grita, cisca, vaza, molha
seja em véu de cachoeira
seja em lento conta gotas
7 comentários:
Rogério, muito bom o poema do calango. Posso publicar no meu blog (regnanaturae)? Abraço.
Opa... fiquei à vontade Sidnei..
Grande Abraço Amigo !
Obrigado, meu caro. Amanhã estará lá, com os devidos créditos e link desse seu blog maravilhoso. Abração.
Sidnei, obrigado pelo comentário generoso, rapaz !
Abração
Rogério, já está lá no http://regnanaturae.blogspot.com
obrigado, amigo. Abraço.
Pô rapaz... que orgulho !
Vou dar um bico já !!
rsrs
Uma beleza, poema brasileiro de tirar o fôlego!!!!Parabéns
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