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25 março 2011

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Caminhos de Água
ROGERIO SANTOS
as escolhas que faço não pesam
se bobear, estão mais para flutuar

enluam, chovem, molham, escorrem
...
as minhas simples escolhas
seguem caminhos de água

lavam e levam coisas e pessoas
são de matar e matar a sede

não conheço aridez
que não seja pisar os pés
em beira de rio e de praia

Um comentário:

Rosa Mattos disse...

Achei bem bonito teu poema, Rogerio. Não há deserto em teu caminho, nem em tuas escolhas. Não há secura sob a sola dos teus pés.


♥ abraços/! bom final de semana.