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09 fevereiro 2013

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Minha Terra
ROGERIO SANTOS

quanto desses versos soltos trago em minhas mãos?
flor quando se despetala, outono... ou...

na palavra, um perfume solto na canção
no caminho, vaga-lume e noite de verão
sempre-vivas e bromélias, outras notas, viração


quanto desses versos soltos trago em minhas mãos?
flor quando se despetala, outono... ou não

segue firme seu destino: próxima estação
noutro inverno, tanto frio e um sol no coração
minha terra, minha língua, toda dor na intuição

quanto desses versos soltos cabe em minhas mãos?

quando canto - sempre solto, sempre preso
quem fui, quem sou eu...

(esse texto foi produzido como letra para um tema de canção)

Um comentário:

pituco disse...

só pra te avisar, signore...acabo de esbouçar uma melodia...ficou bacaninha...depois te mostro...abrsonoros