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09 fevereiro 2013

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Farol 
ROGERIO SANTOS

do barco não sobra nada
não deixa traço
não sobra rastro
no verde azul

é só vertigem
de doma-onda
trama de espuma
de ouvir calar

no mar do amar
um farol 
e a noite cria um dilema

gerar a luz 
e render caminho 
é cais bem longe
do desvario

ficar inerte é egoísmo 
uma ilusão
confim lascivo
na impiedade dos rochedos

colisão ou solidão
são duras possibilidades

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