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02 dezembro 2007

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Réquiem
ROGERIO SANTOS

um lápis e um segredo
represam um poema
evocam adagas
de géiser-panema

catarro na boca
estrofe latente
um lapso e um desejo
omitem um poema

efunde pelo corpo
febril alarido
ciclone de foice
faz grito no poente

na sombra se cala
o pássaro fonema
a lápide serena
remonta um poema

2 comentários:

Carlos Henrique Leiros disse...

Você como sempre de mãos dadas com as musas, caro Rogério.
Faz bem...faz muito bem!
Parabéns pelos versos instigantes, que dão regozijo à leitura.
Abraço do
Carlos

pituco disse...

signore,

repeteco piramidal...
a gênisis em estado bruto desse poema continua postada lá na orkut...rs!

curti pacas as reavaliações...

abraçsonoros
namaste