
De cais
ROGERIO SANTOS
tua voz
chama
da beira
desse cais
corpo
confinai
um grito
embarcação
arrasto proa
pele mastro
embargai
crua luz
taiti de nós
pero vais
évora
vento moto
evoco
santo dia
gira sóis
vela em ti
tua voz
ávida
veloz
corte amores
amarras
olhares de mim
rastro de luar
no mar
decais
na luz
crepuscular
4 comentários:
Rogério, o jogo de palavras está demais, está muito gostoso de ler, e interpretar. Sabia que eu ainda não tinha pensado no "Taiti em mim"? Vou procurá-lo e expressá-lo... :o>
Beijinhos doces cristalizados!!! :o*
Olá, Rogério;
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Seu poema grita com alma ancestral, lembrando um bardo português com saudade de velas e naus. E nos leva a pensar sobre as imensidões, as fronteiras do mundo.
Parabéns.
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Abraço do
Carlos
piramidal, poeta!
amplexosonoros
namaste
muito obrigada pela visita, belíssimo poema esse!
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