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30 julho 2008

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Pavio
ROGERIO SANTOS

a saudade
é um pavio aceso
e nos transporta
inerente
qual no trilho um trem
dormente e dormente

inércia queimando
o que era futuro
e arde linha tênue
fração de segundo
e num instante "puft"
jaz barbante

no fim de toda linha
o que fica é a saudade
e a cinza não apaga
candente marca
desassossegada

4 comentários:

Tião Martins disse...

Tô com saudade das vitórias do meu time... rs!
Rogerio, aquilo não foi comentário, foi vaticínio! Parabéns pra Lusa!
abraço

Anônimo disse...

Lá vai eu de novo roubar seu poema!!!
PARABÉNS PELOS 3 ANOS DO BLOG!!!!

BEIJO

Cláudia Gonçalves disse...

"puft...
no fim de toda linha
o que fica é a saudade"

Rô, que pavio cheio de verdades...!
Parabéns poeta-mor.

Beijosdafãincondicional.

pituco disse...

e eu que pensava que meu pavio fosse curto!...rs...bota chama ardente nessa saudade,aqui.

amplexosonoros e amplificados
namaste