
Pavio
ROGERIO SANTOS
a saudade
é um pavio aceso
e nos transporta
inerente
qual no trilho um trem
dormente e dormente
inércia queimando
o que era futuro
e arde linha tênue
fração de segundo
e num instante "puft"
jaz barbante
no fim de toda linha
o que fica é a saudade
e a cinza não apaga
candente marca
desassossegada
4 comentários:
Tô com saudade das vitórias do meu time... rs!
Rogerio, aquilo não foi comentário, foi vaticínio! Parabéns pra Lusa!
abraço
Lá vai eu de novo roubar seu poema!!!
PARABÉNS PELOS 3 ANOS DO BLOG!!!!
BEIJO
"puft...
no fim de toda linha
o que fica é a saudade"
Rô, que pavio cheio de verdades...!
Parabéns poeta-mor.
Beijosdafãincondicional.
e eu que pensava que meu pavio fosse curto!...rs...bota chama ardente nessa saudade,aqui.
amplexosonoros e amplificados
namaste
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