(foto by: Debora Birk)
Avenida
ROGERIO SANTOS
no meio da avenida
tem asfalto
no meio da avenida
tem o sangue
no meio da avenida
com as mãos na cabeça
a criança
no meio da avenida
todos passam
no meio da avenida
quantos dançam?
no meio da avenida
quanto choro
na sirene da ambulância
no meio da avenida
uma lança
no meio da avenida
uma arma
no meio da avenida
onde há trauma
onde há calma e esperança?
no meio da avenida
todos fluem
no meio da avenida
tudo segue
no meio da calçada
olhos velam
a cidade não espera
3 comentários:
ôba...já tem música???
bacci torpedos
namaste
Tem não, parceiro...
Acabei de redigir agorinha...
Aliás... entrei e escrevi de prima...
Fique à vontade...
Abraços, Rogerio
E tudo vai ficando assim... no meio da avenida.
Vou recomendar este poema no meu twitter! Adorei!
Beijos
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